Emprego formal ou empreender? Eu escolhi superar o fracasso profissional
Empreendedorismo, carreira profissional, desemprego – vou compartilhar uma experiência empírica que vivenciei e que ajudou a moldar quem eu sou hoje.
Uma vez eu ouvi a seguinte frase pronunciada por um grande influenciador, dizia assim: “Quem disse que você precisa de um emprego“. Era um momento oportuno para ouvi-la e acabou trazendo uma dose de inspiração e alívio. Para quem buscava incessantemente por uma recolocação, uma simples frases foi capaz de desencadear uma infinidade de sentimentos.
Quando você está debilitado emocionalmente com alguma situação, palavras são como doses de motivação.
Foi então que iniciei um processo de questionamento interno – e logo me veio a seguinte reflexão – sobre qual era o meu propósito. Falando em propósito, essa tem sido uma palavra que faz pararmos e refletirmos no tempo – o porque fazemos o que fazemos. No meu caso, meu desafio era ressignificar os últimos 10 anos no mercado de trabalho e pensa no que seria do meu futuro.
Aprender a lidar com a perda foi o primeiro passo para eu avançar. Aliás, essa era minha única escolha, pois quando batemos em muitas portas e elas insistem em permanecerem fechadas, talvez seja a hora de tomarmos algumas decisões.
- Eu podia depender de alguém para que o meu sonho se realizasse, mas é como manter seu futuro nas mãos do acaso, então preferi desconsiderar essa opção.
- Esperar que alguém fizesse algo por mim ao invés de eu mesmo fazer, o resultado, mais frustração.
- Esperar a tal da oportunidade, porque criá-la num momento difícil, parece impossível.
Podemos até pensar que, o que temos, é suficiente para chegar onde queremos. Mas quando tudo exigi aquilo que não somos, devemos escolher evoluir para não ficar para traz. Nossa vida é reflexo das nossas escolhas e consequências das nossas ações.
Superação é uma caminhada que precisamos viver diariamente. A maneira como lidamos com tempo fará toda a diferença no presente e também no futuro.
Quando entendemos que estamos atrasados na vida, é hora de correr atrás do prejuízo, hora de buscar por novos conhecimentos e ter de volta a autoconfiança. Logo, nosso maior parâmetro são as competências exigidas pelas empresas, e se quisermos se restabelecer novamente, temos que nos readequar ao perfil de um profissional qualificado.
Nessa hora o ensino superior havia deixado de ser importante, então passou a ser apenas parte de uma extensa caminhada rumo ao desenvolvimento intelectual, e para chegar lá foi necessário buscar em livros, artigos, palestras, vídeos no youtube, entrevistas na TV, e onde mais falava daquilo que eu estava me especializando.
O mais engraçado é que quando entramos numa jornada do autodesenvolvimento, por vários momentos vamos nos questionar se estamos indo na direção certa. Mas não se preocupe, se você estiver nesse contexto, quero dizer que existe algo que quase sempre estará ao seu lado, a intuição.
Quando as vozes externas, aquelas que nos colocam dúvidas e incertezas, vier em sua direção, use o sexto sentido para minar as incertezas. Ok, não é tão simples assim, mas todos nós temos uma imaginação criativa, que faz surgirem na mente ideias, pensamentos – às vezes vistos como intuições ou inspirações.
Talvez não tenha mencionado, mas eu tinha formação em Publicidade e Propaganda, com Especialização em Marketing e Comunicação, e para me enquadrar aos níveis exigidos tive que me atualizar tudo sobre o ambiente online.
No final de tudo, às competências comportamentais e inteligência emocional foram o divisor de águas para a realização pessoal e profissional. Em resumo, nossa superação virá de dentro de nós mesmos.
Por que será que demorei tanto para entender que o mundo digital era o futuro nessa área? É assim mesmo, na maioria das vezes aprendemos com a dor. Nossa zona de conforto é realmente confortável, porque mesmo perdendo e fracassando, escolhemos continuar vivendo por ela. Às vezes para a vida toda.
Quando chorar não resolve o problema – desanimar não mais que 24hs – se frustrar apenas para aprender uma lição -, é hora de tornar os fracassos em vitórias. Entregar-se à derrota não deve ser uma opção.
Por um momento enxerguei o emprego formal como vilão e o empreendedorismo como salvador. O fato é que tudo depende de quem somos, o que fazemos e por que fazemos.
Independente das escolhas que fazemos, o primeiro a ser liderado seremos nós mesmos, e o mais importante é não ser vencido por crenças e padrões que nos limitam. Temos que permitir fazer algo mesmo que às vezes imperfeito, pois essa é a única maneira de aprendermos com os próprios erros. Se não fizermos nada, nada teremos a aperfeiçoar e tão pouco colheremos algo.
Quando encontramos nosso propósito
Com os novos conhecimentos adquiridos, passei a ajudar pessoas e empresas com estratégias de marketing digital. Quando gerar valor na vida das pessoas passa ser sua maior motivação, nasce o desejo de construir seu próprio empreendimento.
Os resultados dessa decisão tem sido crescente, construir uma mentalidade empreendedora foi fundamental para para viver como protagonista. Enquanto muitos olham para o que você têm, eu prefiro olhar para quem sou e para onde estou indo. Aprendi que TER é consequência do SER.
Construir um negócio próprio exige uma educação empreendedora, uma mentalidade forte, para vencer as vozes internas e externas. Essa mentalidade empreendedora produz crescimento, tanto na vida profissional quanto pessoal. Neste cenário não podemos nos dar ao luxo de viver mais na mediocridade (de maneira mediana). Apesar dessa palavra hoje em dia ter uma conotação negativa, o verdadeiro significado dela é quando estamos estagnados, sentindo por satisfeitos e sem nunca questionar nossas escolhas e comportamentos. Ninguém é responsável pela sua felicidade a não ser você.
Afinal, para que ser melhores e aprender coisas novas se parece estar tudo bem?!
“Quando aprender, ensine. Quando tiver, dê”. (Maya Angelou)
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